sexta-feira, 13 de março de 2009

já parou pra pensar que tudo que temos de bom escondemos ? A ternura, o encatamento, o agrado em ver, acariciar, em cooperar, a gentileza, a alegria, o romantismo, a poesia, sobretudo o brincar com o outro. Tudo tem de ser sério, respeitável, comedido, fúnebre, chato, restritivo,contido...
"Gente é pra brilhar", diz o mestre Caetano. Gente é, com certeza, a maior maravilha, o maior playground e a mais complexa máquina neuromecânica do Universo conhecido.
Mais em vez de fazer "brilhar" sua própria estrela e admirando, nós invejamos, por não ter coragem de fazer o que nossa estrela determina.
O medo, eis o inimigo.
O medo do outro que nos observa atentamente tudo o que fazemos, sempre pronto a criticar, a condenar, a pôr restrições, porque fazemos diferente dele.
Porque fazemos isso um com o outro, vigiando-nos e obrigando-nos, todos contra todos, a ficar bonzinhos dentro das regrinhas do bem-comportado. Pois é nesse palco social obrigamos-nos a ser, todos, anões.
Ai de quem se sobressai, fazendo de repente o que lhe deu na cabeça. Fogueira pra ele! Ou você pensa que a fogueira só existiu na idade média ?
Nós nos obrigamos a ser todos pequenos, insignificantes, imperceptíveis, "normais".

sábado, 7 de março de 2009

Chega de viver entre o medo e a raiva! Se não aprendemos a viver de outro modo, poderemos acabar com nós mesmo. É preciso começar a trocar carícias, a proporcionar prazer, a fazer com o outro todas as coisas boas que agente tem vontade de fazer e não faz, porque " não fica bem " mostrar bons sentimentos! No nosso mundo negociante e competitivo, mostrar amor é... um mau negócio. O outro vai aproveitar, explorar, cobrar...
Chega de negociar com sentimentos e sensações. Vamos nos forçar positivamente
Vamos Viver com mais precisão, porque cada minuto é passado e o passado será sua história no amanhã.
Há mais pontos sensíveis no nosso corpo do que estrelas num céu invernal.